Wednesday, August 30, 2006

Jukebox

No I can't forget this evening
Or your face as you were leaving
But I guess that's just the way the story goes
You always smile but in you eyes your sorrow shows
Yes it shows
No I can't forget tomorrow
When I think of all my sorrow
When I had you there but then I let you go
And now it's only fair that I should let you know
What you should know

I can't live, if living is without you
I can't give, I can't give any more
Can't live, if living is without you
Can't give, I can't give any more

No I can't forget this evening
Or your face as you were leaving
But I guess that's just the way the story goes
You always smile but in you eyes your sorrow shows
Yes it shows

I can't live, if living is without you
I can't give, I can't give any more
Can't live, if living is without you
Can't give, I can't give any more
I can't live, if living is without you
I can't give, I can't give any more
Can't live, if living is without you
Can't give, I can't give any more
(Without You– Air Supply)

Primeiro manifesto sobre a dúvida ou o ladrilho estreito de uma quase paixão


ATÉ QUANDO o passo incerto a dúvida cercará?
Até quando a respiração contida, os abraços sortidos a sorte vai amarrar?
Até quando haverá scripts não vividos da vontade que me dói, até...?
Até quando os dedos das mãos se entrelaçarão de nervoso, a voz soará no oco espaço do silêncio que cala cada letra por não saberem onde vão parar?
Até quando o corpo não coreografado pelo conhecer viverá a agonia de não saber ser, de não poder estar, de simplesmente se dar?
Até quando o riso soará perdido em um emaranhado de palavras não ditas, mal ditas, de dúvidas todas elas vestidas de preto e branco profundo encardido?
Até quando trilhas sonoras serão tocadas, trocadas no afã de lhe servirem como fundo para todas as fantasias do que será?
Se não conhecesse minha vã filosofia e acreditasse em todos os futuros que de tão incertos jamais tornaram-se presente, lhe diria que tudo não passa de vontade. Tudo não passa. Nada passa. Os dias passam e tudo passa por mim, para mim, diante de mim sem que nada eu possa saber, de repente.
E se em um repente a luz envolver o caminho já traçado em pilhas e mais pilhas de pensamentos sortidos, como balas de papel brilhante colorido e cheias de ilusões contidas, será que a sorte, a vida, o espaço vivido em tantas linhas tortas escritas será berço, incerto remédio, para todas as não-realidades prescritas?
Me diga?
Se a ilusão é o tudo que sorri agora, que seja lindo o gargalhar daquilo que, imagino, possa ser, possa vir a ... será?
Deve estar por vir um tempo em que todas as realidades colidirão e a verdade surgirá como um beijo inesperado, entre sonhos desejado, e tudo não passará... Pode ser que tudo passe. Até lá, passe bem e me diga: será que tudo é nada? O mar das possibilidades é infinito enquanto dura. Dura é a realidade que agora aqui está. Agora, aqui está. Agora. Aqui, nada está. Tudo é sem nunca ter sido. Múltiplas possibilidades doem mais que a escolha de uma nota só. Será?
(Rocha, Márcia
)

Monday, August 28, 2006

Tapa na pantera.

Hahahahahaha muito bom!

Tuesday, August 15, 2006

Sugestões para atravessar agosto

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro - e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah! Escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente. Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos - ou precauções - úteis a todos... ...Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu - sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados. Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques - tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas - coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos. Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:.
(crônica escrita por Caio, em AGOSTO de 1995, para o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO)

Monday, August 14, 2006


depressão
do Lat. depressione
s. f.,
acto de deprimir;
abaixamento devido a pressão;
baixa de terreno;
abaixamento de nível, quebra;
baixa;
área de baixa pressão atmosférica;
fig.,
abatimento físico ou moral.

Sunday, August 13, 2006

Uhuuu!!!


Rodrigo Santoro em Lost? Sim por favor.

Wednesday, August 02, 2006

Definitely maybe


Caros leitores!!!!
Por motivos de força maior, estaremos fora do ar por alguns instantes. Ou dias. Ou meses, who knows? You can have a sit meanwhile. Maybe we'll come back soon or maybe we're definitely gone. Anyway, obrigada pela audiência!!!!

irritação
do Lat. irritatione
s. f.,
acto ou efeito de irritar ou irritar-se;
agastamento;
cólera;
exasperação.

Tuesday, August 01, 2006

Da série: Eu "sou" emotiva!!!!


'Cause I love you!!!!

Da série: Então tá, então!


Esse é Chris Evans, o dizem-por-aí-novo-namorado-de-Gisele-thank-you-very-much. Gostou? Eu gostei, hahaha!!!! Ele fez o Tocha em "The Fantastic Four". Tá?